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sexta-feira, 15 de março de 2013

País fortalece ações no combate à hanseníase

Campanha Hanseníase  
Serão disponibilizados cerca de R445,7 milhões para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, consideradas endêmicas

Para fortalecer as ações de combate à hanseníase, o Ministério da Saúde lançou o “Plano Integrado de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças em Eliminação”. A estratégia vai atuar em 796 municípios prioritários para eliminação da Hanseníase, Tracoma, Geohelmintíases e Esquistossomose. Com o plano, serão disponibilizados cerca de R$ 45,7 milhões para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, consideradas endêmicas.
O plano apresenta estratégias relacionadas à detecção precoce e ao tratamento oportuno de casos, definindo as metas e prioridades até 2015.
O Brasil mantém a queda na incidência da hanseníase no país. No período entre 2000 e 2010, a surgimento de novos casos de hanseníase caiu 35,1%.  Entre 2010 e 2011, o coeficiente de detecção caiu 15%. Os dados mostram que, em 2011, houve 33.955 casos novos detectados, um total de 17,6 por 100 mil habitantes.

Hanseníase

A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo.
É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

Tratamento

Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz, pode durar de seis a doze meses.
Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.


Fonte:

Ministério da Saúde

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